A posição foi assumida pelo chefe de Estado guineense nas redes sociais pessoais e difundida numa nota à Comunicação Social pelo gabinete de imprensa da Presidência do país, com o título "Guiné-Bissau reitera apoio ao Secretário-Geral da ONU".
A reação de Umaro Sissoco Embaló segue-se às notícias de que a Guiné-Bissau ficou de fora de uma lista de 104 países que vincaram em conjunto a preocupação com a posição de Israel de ter declarado o Secretário-Geral da ONU "persona non grata".
O Presidente da Guiné-Bissau "reafirmou o apoio incondicional do país ao Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres, destacando a confiança plena na sua liderança e no seu compromisso com a defesa dos Direitos Humanos".
"Em nome do meu país, a Guiné-Bissau, expresso o nosso apoio incondicional ao meu amigo António Guterres, Secretário-Geral da ONU. Reitero a minha plena confiança no seu trabalho e no seu combate permanente pelos Direitos Humanos", refere o Presidente guineense.
Segundo os subscritores, a carta de apoio a António Guterres é assinada pela generalidade dos membros das Nações Unidas" e reflete "um apoio amplo e coletivo de toda a comunidade internacional."
O Governo de Israel declarou, a 02 de outubro, António Guterres 'persona non grata' por o Secretário-geral da ONU não ter condenado o ataque de mísseis do Irão contra território israelita e acusou-o de ser "anti-israelita" e de apoiar "terroristas, violadores e assassinos.
Leia Também: Invasão ao Líbano? Borrell exorta Israel: "Deixem de culpar Guterres"