Essa bateria antimísseis estará totalmente operacional "num futuro próximo", mas, por razões de segurança, não foram fornecidos pormenores sobre o calendário.
A porta-voz adjunta do Pentágono, Sabrina Singh, declarou numa conferência de imprensa que se trata de um sistema que ajudará a aumentar a defesa aérea de Israel e sublinhou que a sua entrega está em conformidade com o objetivo dos Estados Unidos de reduzir as tensões na região do Médio Oriente.
O Departamento de Defesa norte-americano indicou no domingo que o Presidente, Joe Biden, tinha ordenado ao secretário da Defesa, Lloyd Austin, que entregasse o sistema antimísseis a Israel, para ajudar o país a enfrentar os mísseis balísticos do Irão.
Segundo noticiou no sábado a imprensa israelita, Israel já tinha preparado um ataque contra o Irão em retaliação ao bombardeamento de Teerão a 01 de outubro, com cerca de 180 mísseis balísticos, a maioria dos quais foi intercetada.
Singh sublinhou que, com este envio, os Estados Unidos não tencionam ver-se envolvidos num conflito regional mais extenso: "É um compromisso que o Presidente assumiu de que estaremos lá para defender Israel".
A representante do Pentágono recordou que esta não é a primeira vez que os Estados Unidos enviam um sistema antimísseis deste tipo a Israel.
No início deste ano, para defender as tropas e os interesses norte-americanos na região, os Estados Unidos instalaram no Médio Oriente uma bateria THAAD, após o ataque de 07 de outubro de 2023 do grupo islamita palestiniano Hamas contra Israel, e em 2019 tinha sido enviada uma dessas baterias para Israel para um treino e um exercício integrado de defesa aérea.
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