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Zelensky diz que convite para a NATO vai manter esperança da população

O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, pediu hoje em Bruxelas "um sinal" para a população ucraniana, por exemplo, um convite para fazer parte da NATO, argumentando que "essa esperança" vale tanto quanto o armamento de que o país necessita.

Zelensky diz que convite para a NATO vai manter esperança da população
Notícias ao Minuto

17/10/24 12:40 ‧ Há 2 Horas por Lusa

Mundo Ucrânia

"Se recebermos esse sinal, vamos sentir que não estamos sozinhos", disse Zelensky, em conferência de imprensa, após participar numa reunião do Conselho Europeu, na capital belga.

 

Depois de o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) ter dito na quarta-feira que ainda não é o momento para fazer um convite para a Ucrânia aderir à Aliança Atlântica, Zelensky insistiu hoje nesse ponto, um dos cinco que compõem o seu "plano para a vitória" para derrotar a Rússia no conflito iniciado em fevereiro de 2022.

"Isto é importante para a nossa sociedade (...), a arma mais importante é a nossa população. Como é que podemos fortalecer as pessoas? Não só com armamento, mas com certezas, com perspetivas, sobre o que vai acontecer com o país, com as suas crianças, que país vai existir depois da guerra. Estar na NATO é um guarda-chuva de segurança para nós, é uma esperança para o futuro", sustentou o Presidente ucraniano.

O convite para aderir a Aliança Atlântica é também "um sinal para os russos pararem com a guerra", considerou.

Volodymyr Zelensky advertiu ainda que a vontade de lutar da população ucraniana pode esmorecer "se [os países da NATO] não apoiarem todos os pontos".

"Dizem que a segurança da Ucrânia é muito importante para a segurança da Europa. Então passem das palavras às ações", afirmou, recusando que o homólogo russo, Vladimir Putin, estabeleça "linhas vermelhas".

"Não se estabelecem linhas vermelhas com um assassino", frisou.

A Ucrânia tem contado com ajuda financeira e em armamento dos aliados ocidentais desde que a Rússia invadiu o país, em 24 de fevereiro de 2022.

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