A Coreia do Norte fez explodir na terça-feira estradas e caminhos-de-ferro que ligam os dois países e que tinham sido brevemente reabertos durante os raros períodos de desanuviamento das relações, depois do final da Guerra da Coreia, em 1953.
A operação, referiu o líder norte-coreano, Kim Jong-un, "significa não só [um] encerramento físico" das vias de acesso, "mas também o fim da relação prejudicial com Seul", noticiou a KCNA.
O líder norte-coreano fez as declarações durante uma visita, na quinta-feira, ao quartel-general do 2.º Corpo do Exército, para analisar os planos de defesa, indicou a mesma fonte.
Kim sublinhou que o "exército deve ter em conta" que a Coreia do Sul "é um país estrangeiro e um país obviamente hostil", acrescentou a KCNA.
Pyongyang anunciou na quinta-feira que a Constituição norte-coreana passou a referir-se ao país vizinho como "Estado hostil", confirmando pela primeira vez uma mudança prometida no início do ano pelo líder.
Em janeiro, Kim Jong-un descreveu o Sul como o "principal inimigo" do país e ordenou a dissolução de todas as instituições responsáveis pelas relações com Seul e pelos planos de reunificação coreana.
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