"Esta ação foi levada a cabo pelo Hezbollah libanês", indicou a missão iraniana junto das Nações Unidas (ONU) num curto comunicado, citado pela agência de notícias oficial IRNA.
O Hezbollah, por sua vez, não fez comentários imediatos.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, acusou o Hezbollah libanês de tentar assassiná-lo e ameaçou o Irão e os seus aliados de que vão pagar um "preço elevado" depois de um ataque usando um drone (aparelho aéreo não tripulado) à sua residência.
Questionado sobre as acusações de Netanyahu sobre a responsabilidade iraniana no ataque, o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano disse tratar-se de "mentiras".
"A disseminação de mentiras é a prática atual e permanente deste regime (Israel) e dos seus líderes criminosos", disse Esmaeil Baghaei, citado pela agência de notícias IRNA.
O Irão não reconhece o Estado de Israel, o seu inimigo jurado, e fez do apoio à causa palestiniana um dos pilares da sua política externa desde a Revolução Islâmica de 1979, que derrubou a monarquia de Reza Shah Pahlavi, apoiada pelos Estados Unidos.
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