"Israel tem em conta as questões que defende a Administração norte-americana, mas no final tomará as suas decisões em função dos interesses nacionais", precisou hoje um porta-voz de Netanyahu.
No sábado, Trump confirmou, num encontro na Pensilvânia (EUA) ter falado com Netanyahu, após o ataque falhado com um drone, atribuído ao Hezbollah, contra a segunda residência do mandatário israelita, na localidade de Cesarea, no centro de Israel.
O republicano assegurou, no evento, que Israel se encontra "muito melhor do que há três meses", graças ao primeiro-ministro israelita não ouvir o Presidente Joe Biden: "Se o ouvisse, [o país] não estaria nesta posição".
Na quinta-feira, o Presidente norte-americano ligou a Netanyahu para o felicitar pela morte do líder do Hamas, Yahya Sinwar, e para discutir a possibilidade de aproveitar este momento para negociar a libertação dos reféns e um possível cessar fogo.
Após a morte de Sinwar, Netanyahu advertiu, numa mensagem de vídeo, que o país continua imerso na "guerra da ressureição" e, longe de mencionar um cessar fogo, sugeriu uma espécie de salvoconduto aos milicianos do Hamas que deixem as armas e devolvam os 97 reféns ainda detidos.
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