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Se as eleições dos EUA fossem hoje, quem ganhava? Espreite as sondagens

Kamala Harris e Donald Trump estão lado a lado nos sete estados que têm a parte mais decisiva do eleitorado, cujos votos podem determinar quem será o próximo presidente.

Se as eleições dos EUA fossem hoje, quem ganhava? Espreite as sondagens
Notícias ao Minuto

22/10/24 20:03 ‧ Há 2 Horas por Notícias ao Minuto

Mundo Estados Unidos

A exatamente duas semanas das eleições norte-americanas, a vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, e o ex-presidente Donald Trump estão ocupados com as últimas ações de campanha e a tentar passar à frente um do outro nas sondagens. Enquanto umas indicam um empate ‘teimoso’ entre os dois, tanto a nível nacional como nos principais estados, outras dizem que, se as eleições fossem hoje, Trump já teria os votos necessários para ser eleito.

 

Para já, tudo aponta para que estas eleições norte-americanas sejam uma das mais renhidas da história moderna do país.

Segundo plataforma FiveThirtyEight, que reúne a média de sondagens de todo o país e tem, por isso, um dos algoritmos preditivos de maior qualidade, Kamala Harris está à frente nas sondagens nacionais, com 48,4% contra 46,3% de Trump. No entanto, a vice de Joe Biden está atrás nas probabilidades de ganhar. Neste indicador, Trump está à frente, com 52 em 100, enquanto a sua concorrente está com 48 em 100.

O ex-presidente lidera também as sondagens nos Estados concretos da Pensilvânia, Carolina do Norte, Górgia e Arizona, enquanto Kamala vence no Michigan, Nevada e Wisconsin. Resultados que, convertidos em votos, significariam 281 delegados para Trump no Colégio Eleitoral. Como são necessários 270 para ganhar, seria Donald Trump quem ficaria com a chave que abriria a porta a mais quatro anos de Casa Branca.

Na sondagem do New York Times, a nível nacional é Harris quem está à frente, por um ponto percentual: 49% contra 48%. Na Pensilvânia, ambos estão empatados com 48%.

A sondagem mais recente do Washington Post, que recolheu respostas junto de mais de cinco mil eleitores na primeira quinzena de outubro, não tem resultados muito diferentes. Entre os inquiridos, 47% afirmam que apoiarão “definitivamente ou provavelmente” Harris - exatamente a mesma percentagem diz que apoiará “definitivamente ou provavelmente” Trump.

Latinos apoiam Harris em estados decisivos e valorizam plano económico

Cerca de 64% dos eleitores latinos em seis estados decisivos apoiam a vice-presidente norte-americana e candidata democrata, Kamala Harris, e 62% consideram que o seu plano para melhorar a economia supera o do rival, o republicano Donald Trump.

Os dados são de uma sondagem da Voto Latino divulgada esta segunda-feira, realizada pela empresa GQR no Arizona, Michigan, Nevada, Carolina do Norte, Pensilvânia e Wisconsin, e indica que, numa disputa presidencial entre cinco candidatos, Harris obteria 64% de apoio dos latinos nestes estados, em comparação com os 31% que Trump (2027-2021) obteria.

A candidata democrata melhora nos resultados em relação aos 60% que obteve na sondagem realizada pela Voto Latino em agosto, e tem um resultado melhor do que os 48% da sondagem realizada em abril, quando o Presidente dos Estados Unidos Joe Biden ainda estava na corrida eleitoral pelos democratas.

A sondagem foi realizada junto de dois mil potenciais eleitores latinos de 25 de setembro a 02 de outubro de 2024.

Votação antecipada para as eleições dos EUA já começou no Wisconsin

A votação antecipada no Wisconsin começou esta segunda-feira e decorre até dia 03 de novembro. Os eleitores não têm de indicar o motivo do voto ausente e os boletins de voto começaram a ser enviados pelo correio no final de setembro, mas a partir de hoje os eleitores podem solicitá-los nos locais de voto designados e podem votar pessoalmente.

Até sexta-feira, mais de 305 mil boletins de voto de ausentes já tinham sido enviados no Wisconsin.

Os eleitores podem continuar a enviá-los por correio, pessoalmente ou nas urnas eleitorais das comunidades onde estiverem disponíveis.

Leia Também: Zelensky diz que negociações de paz vão depender das eleições nos EUA

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