Num vídeo publicado através das suas páginas nas redes sociais, Zelensky frisou que "a vida humana não é valorizada" nos regimes de Moscovo e de Pyongyang e pediu colaboração a todos os aliados rumo ao objetivo comum de acabar com a guerra, que se expandiu com a invasão militar em larga escala desencadeada pela Rússia, em 24 de fevereiro de 2022.
"Se a Coreia do Norte puder intervir numa guerra na Europa, é evidente que não foi exercida pressão suficiente sobre este regime. Se a Rússia puder continuar a expandir e alargar esta guerra, então todos os que não estão a ajudar a forçar a Rússia a aceitar a paz estão, de facto, a ajudar Putin a travar esta guerra", disse.
O chefe de Estado vincou ainda que a Ucrânia sabe como responder a mais "um desafio", desde que "os aliados não fechem os olhos" e deem "uma resposta firme e concreta" para "deter os agressores".
Na sexta-feira, o Serviço Nacional de Informações da Coreia do Sul (NIS) garantiu que Pyongyang pretende enviar cerca de 12 mil soldados para a Ucrânia e que 1.500 já foram transferidos na semana passada para instalações militares russas nas regiões de Primorye, Khabarovsk e Amur, no Extremo Oriente.
As autoridades ucranianas informaram posteriormente que Moscovo planeia enviar cerca de 10.000 soldados norte-coreanos para a região de Kursk a partir de 01 de novembro para conter os avanços do Exército ucraniano.
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