A moção refere que "os elementos do TSK [exército turco], cuja fronteira, âmbito e quantidade serão determinados pelo Presidente, participarão na UNIFIL a partir de 31 de outubro de 2024, por mais um ano, de acordo com os princípios determinados pelo Conselho de Segurança da ONU".
A Turquia tem cerca de uma centena de militares na UNIFIL há cerca de 15 anos e o único partido que questionou a participação turca na UNIFIL foi o Partido da Democracia e Progresso (DEM), da oposição, fundado pelo antigo ministro da Economia e dos Negócios Estrangeiros turco, Ali Babacán.
"Até que ponto a contribuição da Turquia garante a paz no Líbano? A ineficácia da UNIFIL é evidente à medida que os ataques de Israel continuam. A contribuição da Turquia para esta missão parece ser meramente simbólica", observou o DEM.
O governo islâmico da Turquia é um dos principais críticos de Israel no Médio Oriente, com acusações de "genocídio", ao mesmo tempo que não considera terroristas nem o grupo palestiniano Hamas, nem o xiita libanês Hezbollah, ambos apoiados e financiados pelo Irão.
Leia Também: Ataque israelita no Líbano fere voluntário da Cruz Vermelha