"Nas últimas horas, (...) uma nova vaga de ataques no norte e no leste da Síria" fez 12 mortos e 25 feridos, indicaram as Forças Democráticas Sírias (SDF), o braço armado da Administração Autónoma apoiada pelos Estados Unidos.
"Além das zonas povoadas, os aviões de guerra e os 'drones' turcos visaram padarias, centrais elétricas, instalações petrolíferas e postos de controlo das Forças de Segurança Interna (curdas)", acrescenta o comunicado, que dá ainda conta de fogo de artilharia da Turquia.
As autoridades turcas apontaram o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) como "provável" responsável pelo ataque que fez cinco mortos e feriu mais de 25 pessoas na quarta-feira perto de Ancara, supostamente em represália aos ataques contra posições do PKK no Iraque e na Síria.
A Turquia considera as Unidades de Proteção do Povo Curdo (YPG), que dominam as FDS, como uma ramificação do PKK, que descreve como um "grupo terrorista".
Pouco depois da meia-noite (21h00 de quarta-feira em Lisboa), o Ministério da Defesa turco anunciou que tinha atingido 32 alvos do PKK e aliados no norte do Iraque e da Síria.
Ancara afirma ter agido em "defesa" e em conformidade com a Carta das Nações Unidas, refere um comunicado oficial turco acrescentando que "32 alvos foram destruídos".
O Ministério da Defesa da Turquia precisou ainda que as "operações aéreas ainda prosseguem".
O Exército turco, que controla várias zonas do norte da Síria depois de ter expulsado as forças curdas, efetua regularmente ataques nas zonas controladas pelos curdos.
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