Os Executivos de Irlanda, Noruega, Eslovénia e Espanha, em comunicado conjunto, condenaram esta decisão, com o que se juntaram a posições similares de EUA, União Europeia, Alemanha e Reino Unido.
"O trabalho da agência é essencial e insubstituível para milhões de palestinianos, particularmente no contexto atual da Faixa de Gaza", declaramos quatro governos europeus que reconheceram o Estado da Palestina.
Dos EUA tinham vindo declarações sobre a sua "muita preocupação" com a intenção israelita.
"Fizemos saber de forma clara ao governo israelita que estamos profundamente preocupados com esta proposta de lei [nota - entretanto aprovada] (...) e exortamos o governo israelita a não a aprovar", afirmou a jornalistas o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, reiterando o papel "crucial" da agência da ONU na distribuição de ajuda humanitária na Faixa de Gaza.
Também o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, declarara que o Reino Unido está "gravemente preocupado" com a decisão israelita, por colocar em perigo a resposta humanitária na Faixa de Gaza.
A Alemanha, pelo seu Ministério dos Negócios Estrangeiros, expressou a sua "crítica veemente" à intenção de interditar a UNRWA em Israel e Jerusalém-Leste.
O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, também tinha pedido a Israel que reconsiderasse a aprovação desta lei.
O primeiro responsável da UNRWA, Philippe Lazzarini, considerou que a decisão "constitui um precedente perigoso e está em oposição à Carta das Nações Unidas".
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, rejeitou estas críticas e declarou-se "pronto" para garantir o fornecimento de ajuda humanitária à Faixa de Gaza, depois de o parlamento aprovar a lei que interdita as atividades da UNRWA.
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