Os ferimentos foram "ligeiros e superficiais" e não exigiram "tratamento médico de urgência", segundo um comunicado do ministério, que afirma desconhecer a origem do ataque, mas "condenando-o veementemente".
A ministra austríaca da Defesa, Klaudia Tanner, condenou o ataque "nos termos mais fortes possíveis" e apelou a uma investigação imediata, assim como instou todas as partes para que garantam a segurança das forças de manutenção da paz.
"Não pode e não será tolerado que as forças de manutenção da paz da ONU sejam colocadas em perigo, intencionalmente ou não", sublinhou.
A FINUL sublinhou esta terça-feira que as suas tropas "permanecem nas suas posições" no sul do Líbano e prosseguem a sua atividade, "adaptadas" a uma situação marcada pelo constante fogo cruzado entre as Forças de Defesa de Israel e o grupo xiita Hezbollah.
A missão tem acusado repetidamente as forças israelitas de visarem deliberadamente posições e instalações dos denominados "capacetes azuis".
Israel, por seu lado, alega que o Hezbollah está a utilizar estes militares como escudos humanos e instou a retirarem-se.
As forças israelitas tem levado a cabo pesados bombardeamentos no sul e leste do Líbano, bem como em Beirute, provocando mais de 2.200 mortos.
Desde 11 de outubro, a missão da ONU afirma ter sido alvo de vários ataques atribuídos a Israel.
A FINUL foi criada em março de 1978 pelo Conselho de Segurança e está implantada no sul do Líbano para servir de tampão contra Israel.
Em meados de outubro, pelo menos cinco soldados de manutenção da paz ficaram feridos, ataques fortemente condenados pela ONU e pela UE.
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