A ajuda humanitária chegou aos 23 estados da Venezuela, mais o Distrito Capital e a 299 dos 335 municípios do país e foi distribuída por várias agências da ONU, a Cruz Vermelha e 83 organizações não governamentais venezuelanas e 29 internacionais através de distintos projetos.
Os dados dão conta que a meta de beneficiários era de 5,1 milhões de pessoas em 2024.
Também que 41% dos beneficiados eram homens e 59% mulheres, entre os quais anciãos com mais de 60 anos, adultos, crianças e adolescentes entre 0 e 17 anos de idade.
"O número de pessoas abrangidas representa uma estimativa do número de pessoas a quem foi prestada alguma forma de assistência humanitária pelo menos uma vez. Não significa que as suas necessidades tenham sido satisfeitas", explica a OCHA num relatório.
A ajuda prestada abrangeu, entre outras, as áreas da saúde (1,2 milhões de pessoas), segurança alimentar e meios de subsistência (599.000), Nutrição (504.000), proteção geral (481.000), água, saneamento e higiene (346.000), educação (222.000), alojamento, energia e aprovisionamento (77.000).
Entre os beneficiários encontram-se 94.000 indígenas, 37.000 deficientes, 77.000 mulheres grávidas e lactantes, e 2.000 pessoas da comunidade LGBTIQ+.
"479.000 meninos, meninas e adolescentes, foram abrangidos com refeições escolares balanceadas, com padrões de higiene e familiares que receberam assistência alimentar em instituições educativas. 200.000 pessoas receberam apoio em saúde mental com atividades centradas em cuidados de apoio e assistência psicossocial e aprendizagem socioemocional", explica.
Em 2023, 2,7 milhões de venezuelanos foram abrangidos por algum tipo de ajuda humanitária da ONU.
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