Para substituir Manuel Homem, foi indicado o governador de Benguela, Luís Nunes.
Com Eugénio Laborinho saem também o seu secretário de Estado para o Interior, José Paulino Cunha da Silva, e o Secretário de Estado para o Asseguramento Técnico, Carlos Armando Albino.
A liderança de Eugénio Laborinho na pasta do Interior ficou marcada por diversas polémicas como a frase "a polícia não está para distribuir chocolates e rebuçados", aplicada a cargas policiais sobre manifestantes em 2020, e pelas suspeitas lançadas pelo denunciante angolano "Man Gena", que foi extraditado de Moçambique, onde se refugiou, depois de ter supostamente recebido ameaças de morte por ter denunciado nas redes sociais ligações de altos oficiais da polícia ao tráfico de droga.
Mesmo assim, Eugénio Laborinho manteve-se como um dos mais duradouros ministros do executivo de João Lourenço, que o nomeou em 2019 e manteve no segundo mandato, consquistado nas eleições gerais de 2022.
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