Israel destrói bases subterrâneas do Hezbollah no Líbano

O exército israelita destruiu duas bases subterrâneas do grupo xiita libanês Hezbollah no sul do Líbano, perto da fronteira, nos últimos dias, segundo um comunicado dos militares.

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© Mostafa Alkharouf/Anadolu Agency via Getty Images

Lusa
05/11/2024 14:11 ‧ 05/11/2024 por Lusa

Mundo

Médio Oriente

Durante as operações, as tropas localizaram uma "infraestrutura subterrânea" sob uma zona montanhosa, com cerca de 70 metros de comprimento e equipada com provisões de longa duração.

 

Os soldados encontraram uma outra estrutura subterrânea com armas, confiscadas pelo exército, e anexos que foram posteriormente destruídos.

O exército israelita afirmou ainda ter abatido num ataque aéreo vários milicianos do Hezbollah que ameaçavam as tropas com projéteis antitanque no sul do Líbano.

As forças israelitas intercetaram também dois drones, um lançado pelo grupo libanês e outro pela Resistência Islâmica no Iraque, no norte e no sul de Israel, respetivamente.

Na sequência das negociações de cessar-fogo entre Israel e o Hezbollah, o jornal israelita Ynet noticiou hoje que o exército retirou várias brigadas do sul do Líbano para descansar, embora se espere que a ofensiva se prolongue durante semanas.

Em 23 de setembro, o exército israelita intensificou os seus ataques ao Líbano com uma pesada campanha de bombardeamentos no sul do Líbano, no vale do Bekaa (leste) e em Beirute, seguida de uma ofensiva terrestre.

Israel lançou uma ofensiva terrestre contra o Hezbollah no dia 01 de outubro, alegando que o grupo se preparava para lançar uma invasão da região da Galileia, após ter lançado uma intensa campanha no Líbano que, em pouco mais de um mês, matou mais de mil pessoas e eliminou a liderança do grupo xiita, considerado o satélite mais poderoso do Irão.

Desde então, cerca de 3.000 pessoas morreram no Líbano em consequência dos ataques israelitas, a maioria das quais no último mês, e cerca de 1,2 milhões foram deslocadas, segundo o Ministério da Saúde libanês.

Leia Também: Egito critica proibição da agência da ONU para palestinianos em Israel

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