O Departamento de Justiça dos Estados Unidos anunciou que foram feitas acusações federais contra três pessoas no âmbito de um plano para tentar matar Donald Trump antes das eleições presidenciais.
De acordo com os documentos a que a imprensa norte-americana teve acesso, dois destes homens, Carlisle Rivera and Jonathon Loadholt, estão detidos nos Estados Unidos e acredita-se que um outro, Farhad Shakeri, está em Teerão.
Segundo o departamento em causa, os homens que estão detidos agurdam julgamento.
Shakeri foi descrito pelo FBI como um "ativo" do Corpo de Guardas da Revolução Islâmica do Irão, que se acredita estar em Teerão. Acredita-se que a sua missão era vingar a morte de Qassem Soleimani, comandante que morreu em 2020 num ataque em Bagdade, no Iraque, e que era comandante da força de elite dos Guardiães da Revolução iranianos, Al-Quds. Em 2020, Trump ainda era presidente dos EUA e o ataque que matou o comandante Soleimani foi levado a cabo por forças norte-americanas.
Shakeri terá sido 'contratado' pelas forças iranianas para conduzir outros ataques a cidadãos norte-americanos e israelitas dentro dos Estados Unidos, e ter-lhe-á sido depois pedido para se focar apenas num ataque a Trump.
Shakeri informou os agentes de que lhe tinha sido confiada a tarefa de apresentar um plano para matar Trump um mês antes das eleições. Durante o interrogatório, Shakeri terá alegadamente afirmado que não tencionava propor um plano para matar Trump dentro do prazo estabelecido pelo Corpo de Guardas da Revolução Islâmica.
"Há poucos no mundo que representem uma ameaça tão grave para a segurança nacional dos Estados Unidos como o Irão. O Departamento de Justiça acusou um ativo do regime iraniano que foi encarregado pelo regime de dirigir uma rede de associados criminosos para promover os planos de assassinato do Irão contra os seus alvos, incluindo o presidente eleito Donald J. Trump", referiu Procurador-Geral, Merrick Garland, em comunicado conhecido esta sexta-feira.
Os outros dois indivíduos acusados, Carlisle Rivera e Jonathon Loadholt, que são cidadãos americanos, foram detidos em Nova Iorque e são acusados de ajudar o governo iraniano a vigiar um outro cidadão americano de origem iraniana.
O Departamento de Justiça dos EUA avançou hoje com acusações criminais numa conspiração iraniana frustrada para matar o Presidente eleito, Donald Trump, antes das eleições desta semana.
Lusa | 17:42 - 08/11/2024
Segundo o Departamento de Justiça, Shakeri emigrou para os Estados Unidos, mas foi deportado em 2008, depois de cumprir pena por roubo. Foi na prisão que conheceu Rivera e Loadholt, e que os contratou para atacar um ativista iraniano que vivia em Brooklyn.
O republicano Donald Trump foi eleito o 47.º Presidente dos Estados Unidos, tendo superado os 270 votos necessários no colégio eleitoral, quando ainda decorre o apuramento dos resultados.
Trump segue também à frente da adversária democrata no voto popular, com 50,7% contra os 47,7% de Kamala Harris.
Os últimos meses foram marcados por pelo menos outras duas tentativas de assassinato, às quais Donald Trump reagiu dizendo que "nunca se renderá".
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