A reunião, que decorre até dia 22, deverá ser marcada pelas negociações do chamado 'Novo Objetivo Quantificado Coletivo' (NCQG na sigla em inglês).
O propósito é estabelecer um novo valor da ajuda financeira Norte-Sul para a luta e adaptação às alterações climáticas, um ano após o acordo sem precedentes entre países de todo o mundo a favor de uma "transição" para o abandono dos combustíveis fósseis na COP28.
Pretende-se também alcançar compromissos de redução de emissões até 2030, depois do último relatório da ONU sobre emissões de gases com efeito de estufa (GEE) ter previsto um aquecimento global de 3,1 graus celsius (°C) até ao final do século, caso se mantenham as políticas atuais.
O Acordo de Paris determinou que a redução de emissões de GEE deveria impedir que as temperaturas mundiais subissem além de 02ºC (graus celsius) acima dos valores da época pré-industrial, e de preferência que não aumentassem além de 1,5ºC.
A agenda inclui ainda o balanço global dos progressos relativos à redução de emissões desde o Acordo de Paris e espera-se que seja possível um acordo sobre o Objetivo Global de Adaptação (GGA) até 2025.
Delegações de quase 200 países estarão presentes na cimeira, que deve contar com cerca de 50.000 participantes.
A COP29 ficará marcada pela ausência dos presidentes dos Estados Unidos e do Brasil, bem como da presidente da Comissão Europeia, Úrsula von der Leyen, entre líderes de vários países que tradicionalmente participam nas negociações.
A ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho, vai presidir à delegação portuguesa na cimeira das Nações Unidas sobre alterações climáticas no Azerbaijão, a COP29, onde Portugal terá um pavilhão próprio com 55 iniciativas.
[Notícia atualizada às 15h25]
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