De acordo com os dados recolhidos pela agência de notícias estatal síria SANA, o bombardeamento atingiu a zona de Shinshar, situada a sul de Homs, na autoestrada que liga a cidade à capital, Damasco, sem que as autoridades tenham adiantado mais pormenores.
A organização não-governamental (ONG) Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH) indicou que o ataque atingiu um "armazém de munições" do Hezbollah.
O exército israelita não comentou ainda este novo bombardeamento contra o território sírio em pleno recrudescimento do conflito no Médio Oriente.
As autoridades israelitas reconhecem que realizam ataques na Síria, argumentando que atuam para impedir o estabelecimento de bases iranianas e o envio de armas para o Hezbollah por parte de Teerão, que também apoia o Presidente sírio, Bashar al-Assad.
Além da sua intensa campanha de ataques no Líbano, o exército israelita tem vindo a conduzir uma ofensiva terrestre no sul do país desde 30 de setembro.
Israel afirma que pretende neutralizar o Hezbollah nas regiões fronteiriças do sul do Líbano para permitir o regresso a casa de 60.000 habitantes do norte do seu território, deslocados pelos disparos do movimento islamita libanês desde outubro de 2023.
Desde então, mais de 3.180 pessoas foram mortas no Líbano, a maioria civis, de acordo com o Ministério da Saúde libanês.
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