O homem acusado do homicídio da filha Sara Sharif, de 10 anos, no Reino Unido, assumiu, esta quarta-feira, em tribunal "total responsabilidade" pela morte da menina.
Urfan Sharif, de 42 anos, que anteriormente tinha culpado a mulher (madrasta da menina) pela morte de Sara, admitiu hoje que matou a filha. "Sim, ela morreu por mim causa", disse em resposta às perguntas da advogada de acusação Caroline Carberry KC.
Caroline perguntou também ao arguido era o responsável pelas fraturas que Sara tinha no corpo, assim como pelas queimaduras e mordidas.
"Eu assumo a responsabilidade. Assumo total responsabilidade", respondeu, admitindo ter agredido a filha com um taco de críquete e ter partido o seu pescoço.
Questionado novamente sobre o facto de ter espancado violentamente a filha, Urfan respondeu, segundo a Sky News, "num sussurro": "Sim, é tudo verdade".
O julgamento de Urfan, assim como da mulher e madrasta de Sara, Beinash Batool, de 30 anos, e do tio Faisal Malik, de 29, acusados de cumplicidade, continua.
O corpo da criança foi encontrado em agosto de 2023 num beliche da casa da família em Woking, Surrey, com dezenas de ferimentos, incluindo hematomas, queimaduras, fraturas e marcas de mordidelas.
Ao lado, tinha um bilhete deixado pelo pai, onde este assumia a responsabilidade do crime. Tanto ele como a mulher e o irmão fugiram após o homicídio para o Paquistão, de onde são naturais.
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