A China é um aliado fundamental da Coreia do Norte, com a qual Seul continua tecnicamente em guerra e cujo líder Kim Jong Un se envolveu numa escalada retórica e militar este ano.
"Espero que as nossas duas nações cooperem para promover a estabilidade e a paz na região em resposta às repetidas provocações da Coreia do Norte, à guerra na Ucrânia e à cooperação militar entre a Rússia e a Coreia do Norte", frisou Yoon, citado pela agência noticiosa Yonhap.
Os dois líderes reuniram-se à margem da cimeira da Cooperação Económica Ásia-Pacífico (Apec), no Peru, que reúne 21 economias que representam 60% do PIB global.
O Governo de Yoon tem manifestado repetidamente preocupação com a intensificação da cooperação militar entre Pyongyang e Moscovo, incluindo o envio de tropas norte-coreanas para participar na guerra da Rússia na Ucrânia.
O relato dos meios de comunicação social estatais chineses sobre a reunião não menciona a Coreia do Norte ou a Rússia.
Xi "pediu à China e à Coreia do Sul que promovam o desenvolvimento sólido e constante da parceria cooperativa estratégica entre os dois países", detalhou a agência noticiosa oficial Xinhua.
Pequim e Seul são importantes parceiros comerciais, embora a China seja o principal apoiante diplomático e económico da Coreia do Norte e a Coreia do Sul seja militarmente aliada dos Estados Unidos.
A China já apelou no passado a um "acordo político" para resolver as tensões na Península Coreana, reiterando esta posição depois de o Norte ter declarado Seul um Estado "hostil", no início deste ano.
As relações entre a China e a Coreia do Sul não são isentas de dificuldades. No mês passado, Pequim anunciou que deteve um cidadão sul-coreano por alegada espionagem.
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