"Os Estados Unidos estão totalmente empenhados em prolongar a guerra na Ucrânia e estão a fazer tudo o que podem para esse fim", disse hoje o porta-voz do Kremlin.
Apesar da acusação, Dmitri Peskov, ressalvou que não podia ainda confirmar que Washington estaria a fornecer a Kyiv minas terrestres antipessoais.
Nas últimas horas, os portais do jornal britânico Guardian e do norte-americano Washington Post publicaram notícias sobre a decisão do Presidente norte-americano Joe Biden sobre o envio de minas terrestres militares para a Ucrânia.
Na terça-feira, O Departamento da Defesa dos Estados Unidos anunciou que vai doar à Ucrânia pelo menos 275 milhões de dólares (260 milhões de euros) em novas armas.
Este último abastecimento de material ocorre numa altura em que aumentam as preocupações sobre o agravamento do conflito.
No passado fim de semana, o Presidente dos Estados Unidos concedeu à Ucrânia autoridade para disparar mísseis de longo alcance de fabrico norte-americano contra a Rússia.
Após a decisão de Washington, o Presidente russo Vladimir Putin alargou a doutrina sobre o uso de armas nucleares.
As autoridades norte-americanas afirmam que a última declaração da Rússia sobre a doutrina nuclear era esperada depois da utilização pela Ucrânia do Sistema de Mísseis Táticos, conhecido como MGM-140 ATACMS , contra território russo.
Entretanto, a embaixada de Washington em Kiev disse que "recebeu informações precisas sobre um possível ataque aéreo significativo" que pode ocorrer hoje contra a Ucrânia.
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