Em conferência de imprensa, o porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Lin Jian, declarou que "a questão de Taiwan está no centro dos interesses essenciais da China" e que "o princípio de 'uma só China' é o consenso geral da comunidade internacional e a base política das relações China - UE".
Lin insistiu que o seu país "se opõe firmemente a qualquer forma de contactos oficiais entre os países que estabeleceram relações diplomáticas com a China e Taiwan".
"A parte europeia deve pôr termo a qualquer forma de intercâmbio oficial com as autoridades de Taiwan e deixar de enviar sinais errados às forças separatistas", acrescentou, avisando as autoridades em Taipé de que "a promoção da independência de Taiwan na comunidade internacional não tem futuro'.
Lin Chia-lung visitou a sede do Centro Interuniversitário de Microeletrónica (IMEC) e reuniu-se com membros do Parlamento Europeu na Bélgica, antes de se deslocar à Lituânia, no âmbito de uma visita ao continente destinada a enaltecer o papel da ilha na "cadeia de abastecimento democrática global".
As viagens internacionais de políticos taiwaneses de alto nível são frequentemente criticadas pela China, que considera a ilha, governada autonomamente desde 1949, uma parte inalienável do seu território.
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