"Não faz sentido quando vemos que o equipamento previamente anunciado não está a chegar a tempo", afirmou o conselheiro de comunicação Dmitry Litvin, da equipa do Presidente Volodymir Zelensky, respondendo sobre alegadas pressões dos Estados Unidos.
O conselheiro presidencial abordou o tema quando respondia a notícias publicadas pela ABC News e outros meios de comunicação anglo-saxónicos, segundo as quais Washington está a pedir para baixar a idade de mobilização para reduzir a inferioridade numérica relativamente ao exército russo.
"Não se pode esperar que a Ucrânia compense estes atrasos na logística ou hesitações no apoio, enviando os nossos jovens para a frente de batalha", disse Litvin, acrescentando que os parceiros da Ucrânia "têm pleno acesso aos dados e podem comparar as promessas com as entregas efetivas que foram feitas".
Segundo o que fontes militares disseram à agência de notícias espanhola EFE, Kiev precisa de mais armas e mais homens na linha da frente para poder deter o avanço russo no leste e contra-atacar com garantias de recuperar o território.
O conflito entre a Rússia e a Ucrânia começou em 2014, escalando em fevereiro de 2022, após a Rússia invadir a Ucrânia.
Leia Também: Putin justifica ataques de envergadura como resposta a mísseis dos EUA