Ao fim de mais de cinco anos do incêndio que devastou a Catedral de Notre-Dame, em Paris, o monumento deverá reabrir ao público na próxima semana. Antes, o presidente francês, Emmanuel Macron, e a primeira-dama, Brigitte Macron, foram os primeiros a ver o resultado das obras, esta manhã de sexta-feira.
“Isto é impressionante”, disse o responsável, durante a visita guiada, na qual cumprimentou muitos dos mestres artesãos que participaram na renovação.
As obras de reconstrução restauraram o pináculo, a abóbada de nervuras, os contrafortes, os vitrais e as gárgulas de pedra esculpida da catedral do século XII, tendo deixado a pedra branca e as decorações douradas a brilhar mais do que nunca, noticiou a agência Reuters.
“Foi um projeto de renovação excecional”, disse o escultor Samir Abbas, de 38 anos, enquanto aguardava a chegada de Macron, com outros 1.300 trabalhadores, em frente à catedral.
A cerimónia de abertura, para a qual foram convidados celebridades e chefes de Estado, foi marcada para a noite de 7 de dezembro. Seguir-se-ão dias de missas especiais para celebrar a reabertura e agradecer a todos os que ajudaram a reconstruir a catedral.
Ainda sobraram fundos dos mais de 840 milhões de euros angariados, que poderão ser canalizados para mais investimentos no edifício. A Igreja Católica espera que a catedral receba cerca de 15 milhões de visitantes por ano.
Recorde-se que, a 15 de abril de 2019, um incêndio consumiu o telhado e o pináculo do monumento, além de ter ameaçado as principais torres, que por pouco não ficaram destruídas.
Ao trabalho dos bombeiros, que se prolongou noite fora, seguiu-se os esforços dos artesãos que, durante mais de cinco anos, utilizaram métodos ancestrais para restaurar, reparar ou substituir tudo o que foi destruído ou danificado.
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