"Pedimos o fim dos ataques. Os recentes confrontos geraram uma escalada indesejada de tensões na região fronteiriça", disse o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros turco na rede social X, referindo-se "aos desenvolvimentos em Idlib e na sua região fronteiriça".
Esta é a primeira reação oficial da Turquia desde o início da ofensiva-relâmpago dos 'jihadistas' contra o regime sírio, que permitiu aos rebeldes entrarem em Alepo, a segunda cidade do país.
"É da maior importância para a Turquia que se evite uma nova fase de instabilidade ainda maior e garantir que os civis não serão afetados", defendeu a diplomacia turca, que sublinha que "manter a calma em Idlib e na região fronteiriça (...) é uma prioridade para a Turquia".
De acordo com o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH), que tem uma vasta rede de fontes na Síria, o grupo 'jihadista' Hayat Tahrir al-Sham (HTS) e grupos aliados, alguns próximos da Turquia, entraram hoje em Alepo.
A organização relatou ainda ataques intensivos realizados por aviões russos e sírios na cidade de Idlib e na sua região.
O Exército sírio já garantiu que vai repelir a ofensiva dos 'jihadistas' e dos seus aliados, que chegaram às portas da cidade de Alepo, no norte da Síria.
"As nossas forças continuam a repelir a grande ofensiva lançada por grupos terroristas armados (...)", assegurou o Exército sírio, num comunicado, acrescentando que "conseguiram recuperar o controlo de certas posições".
Leia Também: Síria. Exército promete repelir ataques de rebeldes que entraram em Alepo