A notícia sobre os cinco mortos nos ataques foi adiantada pela agência francesa AFP, citando o diretor do Observatório Sírio para os Direitos do Homem (OSDH).
"Quatro ataques aéreos russos atingiram a praça junto à Universidade de Alep, matando pelo menos cinco pessoas", disse Rami Abdel Rahmane, da ONG.
O diretor do OSDH não especificou se as vítimas são civis ou das forças rebeldes, tendo referido que Moscovo, aliado do regime de Damasco, realizou ataques aéreos em Alepo antes do amanhecer.
Entretanto, o rei Abdullah II da Jordânia declarou hoje que está "ao lado" da Síria, afirmando o seu apoio à sua "integridade territorial", após a ofensiva lançada na quarta-feira por um grupo de rebeldes no norte e centro do país.
Numa chamada telefónica com o primeiro-ministro iraquiano, o rei da Jordânia sublinhou que o seu país "apoia" a Síria e que "apoia a sua integridade territorial, soberania e estabilidade".
Uma coligação de grupos rebeldes liderados pelos islamitas do Hayat Tahrir al-Sham (HTS), o antigo ramo sírio do movimento extremista al-Qaida, lançou na quarta-feira uma ofensiva relâmpago mortal no norte da Síria e tomou controlo da maior parte de Alepo, a segunda maior cidade do país, e de várias outras cidades, nomeadamente na província de Hama.
Desde quarta-feira, a ofensiva já causou mais de 330 mortos, segundo a organização Observatório Sírio dos Direitos Humanos, e suscitou a preocupação da comunidade internacional.
[Notícia atualizada às 13h35]
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