Em comunicado, Berri apelou ao comité de supervisão da trégua, que inclui os Estados Unidos e a França, para que "inicie urgentemente ações e obrigue Israel a cessar as violações e a retirar-se" do território libanês.
O chefe da diplomacia francesa, Jean-Noel Barrot, também defendeu junto do homólogo israelita, Gideon Saar, "a necessidade de todas as partes respeitarem o cessar-fogo no Líbano".
A posição da ministra foi expressa num comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros francês.
De acordo com o mesmo documento, o contacto telefónico com Gideon Saar ocorreu numa altura em que vários ataques israelitas atingiram o Líbano desde a entrada em vigor do cessar-fogo.
O cessar-fogo entre Israel e o Hezbollah (Partido de Deus) entrou em vigor no Líbano na quarta-feira passada, após mais de um ano de hostilidades transfronteiriças e dois meses de guerra aberta entre o Exército israelita e o movimento armado libanês apoiado pelo Irão.
O conflito obrigou dezenas de milhares de pessoas em Israel e centenas de milhares no Líbano a fugirem dos locais onde residiam.
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