Em conferência de imprensa, o prefeito da polícia de Paris, Laurent Nuñez, anunciou que "6.000 efetivos (polícias, gendarmes)" serão mobilizados durante os dois dias, à semelhança do que foi feito para a cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos no final de julho.
Nuñez reiterou que, embora não existisse uma "ameaça clara" que visasse especificamente estas cerimónias, estas tinham como pano de fundo um "nível muito elevado de ameaça terrorista".
Os militares do sistema Sentinelle serão mobilizados e as operações de controlo de 'drones' [aparelhos aéreos não-tripulados] serão colocadas sob a autoridade do exército.
A brigada fluvial da prefeitura de polícia também estará em ação durante os dois dias, assim como a BRI (brigada de investigação e intervenção) com atiradores em pontos altos.
O acesso à Ile de la Cité, onde se situa a catedral, será proibido, exceto para os hóspedes e prestadores de serviços, e o trânsito será interdito.
As primeiras restrições à circulação começarão na quarta-feira, altura em que serão instaladas "cinco zonas" para acolher um máximo de 40.000 pessoas nos cais da margem esquerda, no sábado.
A catedral pode acolher 3.000 pessoas.
Construída mais de 600 anos antes da Torre Eiffel, a catedral é um dos edifícios mais visitados da Europa, com 12 milhões de visitantes em 2017 e "14 a 15 milhões" esperados pelas autoridades religiosas após a sua reabertura.
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