"No dia 01 de dezembro, morreram 22 civis, incluindo três mulheres e sete crianças, e pelo menos 40 ficaram feridos em resultado de múltiplos ataques aéreos das forças governamentais em Idlib", indicou o Gabinete dos Direitos Humanos da ONU em Genebra.
Hoje, vários ataques aéreos atingiram um mercado local e cinco zonas residenciais da cidade, numa altura em que os civis se encontravam desprotegidos, disse o porta-voz da ONU, Jeremy Laurence.
Nos últimos dias, verificaram-se ataques da Organização para a Libertação do Levante, uma aliança que originalmente se formou como extensão da Al Qaeda na Síria.
Segundo a ONU, na semana passada, os radicais islâmicos mataram um grupo de estudantes na zona onde se situam as residências da Universidade de Alepo.
"Dezenas de milhares de pessoas foram deslocadas e enfrentam a aproximação do inverno. A ajuda vital não está a chegar à zona de conflito, os hospitais e os centros de saúde pública de Alepo estão a funcionar na capacidade máxima e têm pessoal e material limitados", disse o porta-voz.
"Apelamos a todas as partes para que diminuam as tensões, protejam os civis e permitam que a ajuda vital chegue aos necessitados", afirmou, referindo que se trata de uma das situações mais graves desde que começou a guerra civil na Síria, em 2011.
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