Estes confrontos surgem no momento em que uma coligação liderada por extremistas islâmicos lançou uma ofensiva relâmpago no noroeste da Síria, a 27 de novembro, tomando dezenas de cidades e uma grande parte da segunda cidade do país, Alepo.
A província de Deir Ezzor, no extremo leste da Síria, está dividida entre as forças do regime de Bashar al-Assad, que detêm a margem ocidental do rio Eufrates, e os combatentes locais integrados nas Forças Democráticas Sírias (FDS, dominadas pelos curdos), que controlam a margem oriental.
Hoje prevaleceu uma "calma relativa" depois de as forças do regime terem repelido um ataque lançado por combatentes aliados às forças curdas, segundo o OSDH.
Os combates, que começaram na terça-feira de manhã, foram acompanhados por ataques aéreos dos Estados Unidos em apoio às forças aliadas das FDS, acrescentou o observatório.
Os confrontos fizeram "16 mortos, incluindo dois civis, onze soldados e combatentes de grupos pró-regime", assim como três combatentes das FDS.
Apoiadas por uma coligação internacional liderada por Washington, as FDS lideram a luta contra os radicais do grupo Estado Islâmico (EI) na Síria.
Os combates descritos pelo OSDH ocorreram perto da base da Conoco, onde estão estacionadas as tropas americanas.
Esta zona alberga sete aldeias detidas pelas forças governamentais, as únicas que estão sob controlo do regime na margem oriental do Eufrates, segundo o OSDH, organismo como sede em Londres.
Na terça-feira, os Estados Unidos reivindicaram a responsabilidade pelos ataques em Deir Ezzor, sem especificar nem o setor nem o alvo.
As forças norte-americanas destruíram lançadores de foguetes de artilharia, um carro de combate e morteiros.
"Continuamos a examinar quem utilizou estas armas, mas é preciso saber que há grupos pró-iranianos na zona que realizaram ataques no passado", declarou o porta-voz do Departamento da Defesa dos Estados Unidos.
Desencadeado em 2011 pela repressão de manifestações contra o poder, o conflito na Síria envolve atualmente uma multiplicidade de beligerantes, apoiados por várias potências regionais e internacionais, que controlam zonas de influência num país fragmentado.
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