Suspensa greve no principal hospital da Guiné-Bissau

A greve marcada para hoje no Simão Mendes, principal hospital da Guiné-Bissau, foi suspensa a pedido do Governo, que se declarou disposto a conversar com o sindicato que anunciou a paralisação, disse o sindicalista Braimi Sambu.

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Lusa
04/12/2024 16:10 ‧ há 8 horas por Lusa

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Guiné-Bissau

O presidente do sindicato de base dos trabalhadores do Simão Mendes afirmou que o ministro da Saúde, Pedro Tipote, visitou o hospital na terça-feira à noite e pediu para que a greve fosse suspensa.

 

"O ministro esteve ontem [na terça-feira] no hospital e falámos sobre o início da greve hoje. Pediu-nos que negociemos. Concordámos e suspendemos a greve", afirmou o sindicalista.

Ibraimi Sambu disse que, ainda na terça-feira à noite, todos os serviços que poderiam estar afetados hoje foram avisados que a greve não ia começar, pelo que os trabalhadores compareceram nos respetivos postos de trabalho.

"Temos um encontro com o ministro da Saúde hoje. Se houver consenso vamos levantar a greve, caso contrário vamos para a frente", declarou Sambu.

A paralisação que iria começar hoje poderia afetar serviços do hospital Simão Mendes como as ambulâncias de transporte de doentes, técnicos de esterilização de equipamentos médicos e ainda a manutenção de grupos electrogéneos de fornecimento de energia eléctrica.

Aqueles técnicos iriam estar de greve hoje, na quinta-feira seria a vez de outros profissionais de saúde e na sexta-feira outros.

As paralisações dos profissionais do Simão Mendes são para reivindicar a melhoria de condições de trabalho no hospital, a compra de equipamentos médicos e sanitários e ainda o pagamento de 12 meses de salários a vários técnicos, nomeadamente aos contratados.

O presidente do sindicato de base dos trabalhadores do hospital Simão Mendes afirmou que o ministro da Saúde quis saber se entregaram no Ministério o caderno daquelas reivindicações.

"Fizemos ver ao ministro que toda a documentação está no seu gabinete", sublinhou Ibraimi Sambu.

Leia Também: Sindicato denuncia "carência de tudo" no principal hospital da Guiné-Bissau

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