A conselheira adjunta de Segurança Nacional, Anne Neuberger, avançou novos detalhes sobre a dimensão da campanha chinesa, que deu aos dirigentes de Pequim acesso a textos privados e telefonemas de um número desconhecido de cidadãos dos EUA.
As novidades avançadas por Neuberger foram-no um dia depois de a polícia federal (FBI, na sigla em Inglês) e a Agência para a Segurança Cibernética e das Infraestruturas terem divulgado orientações para ajudar a eliminar os piratas e prevenir espionagem informáticas futuras.
Os dirigentes da Casa Branca avisaram ainda que o número das empresas e dos países afetados pode aumentar.
Neuberger admitiu que os piratas foram capazes de aceder a comunicações de figuras seniores do governo dos EUA e de proeminentes figuras políticas.
A embaixada chinesa em Washington rejeitou, na quinta-feira, as acusações de que era responsável pela operação de espionagem informática.
"Os EUA precisam de para os seus próprios ataques cibernéticos contra outros países e deixarem de usar a segurança cibernética para denegrir e difamar a China", disse o porta-voz da embaixada, Liu Pengyu.
Os dirigentes da Casa Branca acreditam que a operação teve focos regionais e em governantes seniores.
Em outubro, autoridades federais garantiram que piratas ligados à China tinham atacado os telefones do então candidato Donald Trump e do seu par, JD Vance, bem como pessoas ligadas à candidatura da democrata Kamala Harris.
Estes ataques duram há cerca de um ano ou dois, ainda segundo a Casa Branca.
As sugestões para as operadoras de telecomunicações, divulgadas na quinta-feira, foram essencialmente técnicas, relativas a encriptação e monitorização consistente e centralizada.
Leia Também: Polémica: Vinícius Júnior acusado de pirataria pelo presidente da La Liga