"Viva a Geórgia livre, morte aos escravos", declarou Gvaramia respondeu após ouvir a sentença em tribunal.
O opositor foi detido durante a operação nas sedes da oposição em que a polícia confiscou 'cocktails molotov', engenhos pirotécnicos e outros objetos contundentes utilizados pelos manifestantes da oposição, que protestam desde 28 de novembro contra o congelamento do diálogo com a União Europeia.
Gvaramia tentou entrar à força na sede de um dos partidos da oposição e insultou publicamente a polícia, tendo sido detido.
O Ministério do Interior da Geórgia informou hoje, em conferência de imprensa, que continuam a ser detidas as pessoas que "organizaram, dirigiram e participaram na violência coletiva" durante os protestos contra a decisão do Governo georgiano - liderado pelo partido Sonho Georgiano, pró-Rússia - de congelar as negociações de adesão à União Europeia (UE) até 2028.
Segundo o Ministério, até ao momento, foram detidas 26 pessoas, que podem enfrentar penas de até nove anos de prisão.
O primeiro-ministro georgiano, Irakli Kobakhidze, disse hoje que "até 500 pessoas" participaram em ataques à polícia e outras ações violentas nos últimos dias.
"Todas as medidas previstas na lei estão a ser tomadas para detetar os crimes cometidos e evitar que estes ocorram no futuro", assegurou Kobakhidze.
O primeiro-ministro georgiano acusou os envolvidos de agirem "de forma sistemática e violenta contra a polícia" e de danificarem propriedade municipal e estatal.
"Estes crimes não ficarão impunes", concluiu.
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