Numa publicação na sua conta na rede social X (antigo Twitter), Von der Leyen começou por escrever que "a cruel ditadura de Assad caiu", após o que deixou um alerta: "Esta mudança histórica na região oferece oportunidades, mas não é isenta de riscos".
Neste contexto, prosseguiu a presidente da CE: "A Europa está pronta a apoiar a salvaguarda da unidade nacional e a reconstrução de um Estado sírio que proteja todas as minorias".
"Estamos a dialogar com os líderes europeus e regionais e a acompanhar a evolução da situação", revelou ainda.
Os rebeldes declararam hoje Damasco 'livre' do Presidente Bashar al-Assad, após 12 dias de ofensiva de uma coligação liderada pelo grupo islâmico Organização de Libertação do Levante (Hayat Tahrir al Sham ou HTS, em árabe), juntamente com outras fações apoiadas pela Turquia, para derrotar o governo sírio.
O Presidente sírio, no poder há 24 anos, deixou o país perante a ofensiva rebelde, segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), desconhecendo-se, para já, o seu paradeiro.
Rússia, China e Irão manifestaram preocupação pelo fim do regime, enquanto a maioria dos países ocidentais e árabes se mostrou satisfeita por Damasco deixar de estar nas mãos do clã Assad.
No poder há mais de meio século na Síria, o partido Baath foi, para muitos sírios, um símbolo de repressão, iniciada em 1970 com a chegada ao poder, através de um golpe de Estado, de Hafez al-Assad, pai de Bashar, que liderou o país até morrer, em 2000.
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