"Os tribunais ainda não examinaram o recurso, mas é provável que seja considerado inadmissível, uma vez que a decisão de o enviar de volta para o seu país é final de acordo com a lei romena", disseram hoje fontes judiciais romenas à Agência France Presse.
Mohamed Amra protagonizou uma aparatosa fuga das autoridades há nove meses em França, causando a morte de dois guardas prisionais.
O criminoso, alvo de um mandado de captura europeu, foi detido no sábado na Roménia, nove meses depois de ter escapado à polícia quando era transportado do tribunal para a prisão, no nordeste de França, estando em fuga desde então.
"Como nega a sua culpa" e é vítima de um erro judiciário, apelamos para que seja libertado", disse a sua advogada Maria Marcu, embora o procedimento não tenha hipóteses de sucesso.
Amra vivia na Roménia com documentos falsos desde 08 de fevereiro, depois de ter sido instalado por cúmplices num apartamento nos subúrbios de Bucareste, onde esperava para ser submetido a uma cirurgia estética antes de fugir para a Colômbia, segundo a polícia.
Encontra-se atualmente numa prisão de alta segurança aguardando o seu regresso a França.
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