Segundo várias fontes diplomáticas citadas pela AFP, a reunião, que terá lugar a partir das 15h00 (20h00 em Lisboa), foi solicitada pela Rússia, um país aliado do regime agora deposto.
O regime da família al-Assad, que governava o país árabe desde 1971, caiu hoje às mãos de insurgentes maioritariamente islamitas liderados pela Organização de Libertação do Levante (Hayat Tahrir al Sham, ou HTS), que tomaram Damasco com pouca resistência após uma ofensiva de 12 dias.
Os rebeldes declararam Damasco 'livre' do Presidente Bashar al-Assad, após 12 dias de ofensiva de uma coligação liderada pelo grupo islâmico Organização de Libertação do Levante (Hayat Tahrir al Sham ou HTS, em árabe), juntamente com outras fações apoiadas pela Turquia, para derrubar o governo sírio.
O Presidente sírio, que esteve no poder 24 anos, deixou o país perante a ofensiva rebelde e asilou-se na Rússia, segundo as agências de notícias russas TASS e Ria Novosti.
Rússia, China e Irão manifestaram preocupação pelo fim do regime, enquanto a maioria dos países ocidentais e árabes se mostrou satisfeita por Damasco deixar de estar nas mãos do clã Assad.
No poder há mais de meio século na Síria, o partido Baath foi, para muitos sírios, um símbolo de repressão, iniciada em 1970 com a chegada ao poder, através de um golpe de Estado, de Hafez al-Assad, pai de Bashar, que liderou o país até morrer, em 2000.
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