"Após o relatório inicial, um veículo aéreo não tripulado, provavelmente proveniente do Iémen, atingiu a zona de Yavne. Até ao momento, não foram registados feridos", disse o exército num comunicado citado pela agência espanhola EFE.
Os alarmes de ataque aéreo na cidade não foram acionados, situação que o exército disse que estava a ser investigada.
O não-funcionamento dos alarmes ocorreu anteriormente com 'drones' disparados do Iémen contra Telavive e também em ataques do Hezbollah libanês no norte do país.
O sistema de alerta israelita é um dos mais avançados do mundo, mas, segundo o exército, há alguns modelos de 'drones' iranianos que conseguem iludir o sistema e não fazem soar os alarmes.
Equipas e paramédicos do serviço de emergência israelita, o Magen David Adom (MDA), deslocaram-se para o local do ataque para procurar eventuais vítimas.
Desde que lançou uma ofensiva em Gaza, depois de ter sofrido um ataque do Hamas em outubro de 2023, Israel tem sido atacado pelos rebeldes houthis do Iémen e pelo Hezbollah, que apoiam o grupo extremista palestiniano.
Hamas, Hezbollah, houthis e muitos outros grupos fundamentalistas da região integram o "eixo de resistência" contra Israel liderado pelo Irão.
Teerão admitiu hoje que o "eixo de resistência" ficou enfraquecido com a queda do regime de Bashar al-Assad na Síria, que tinha o apoio do Irão.
A Síria de al-Assad fazia parte da aliança anti-Israel e desempenhou um papel importante no acesso direto do Irão ao Hezbollah.
"É natural que a frente de resistência seja afetada", reconheceu o ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano, Abbas Araghchi, numa entrevista televisiva transmitida no domingo à noite.
No entanto, Araghchi sustentou que a "resistência não irá parar" sem a Síria.
"Pode haver algumas limitações por vezes, mas a resistência encontrará o seu caminho a seguir", assegurou.
O regime de Bashar al-Assad foi deposto no fim de semana, após uma ofensiva de forças rebeldes lançada em 27 de novembro.
As agências estatais russas, que citam uma fonte do Kremlin (presidência), noticiaram que Bashar al-Assad e a família se refugiaram em Moscovo.
O Kremlin não fez qualquer declaração oficial sobre o assunto até ao momento.
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