Francisco manifestou a esperança de que "o povo sírio possa viver em paz e segurança na sua amada terra e que as várias religiões possam caminhar juntas na amizade e no respeito mútuo".
O papa apelou ainda à procura de "uma solução política que possa promover de forma responsável a estabilidade e a unidade do país, sem mais conflitos e divisões".
O primeiro-ministro, responsável pela transição na Síria, Mohammad al-Bashir, prometeu na terça-feira tranquilidade e estabilidade aos sírios, dois dias depois da queda do poder de Bashar al-Assad durante uma ofuscante ofensiva de uma coligação de rebeldes.
Na mesma linha, Abu Mohammad al-Jolani, líder do grupo radical islâmico Hayat Tahrir al-Sham (HTS) à frente da coligação rebelde, disse à Sky News de Damasco que "as pessoas estão exaustas pela guerra.
"O país não está preparado para outra e não se encontrará noutra [guerra]", disse.
Os rebeldes sírios declararam, em 08 de dezembro, Damasco 'livre' do Presidente Bashar al-Assad, após 12 dias de uma ofensiva armada de uma coligação liderada pelo HTS, juntamente com outras fações apoiadas pela Turquia, para derrubar o regime sírio.
Perante a ofensiva rebelde, Al-Assad, que esteve no poder 24 anos, abandonou o país e exilou-se na Rússia.
No poder há mais de meio século na Síria, o partido Baath foi, para muitos sírios, um símbolo de repressão, iniciada em 1970 com a chegada ao poder, através de um golpe de Estado, de Hafez al-Assad, pai de Bashar, que liderou o país até morrer, em 2000.
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