Mandy, a mãe de uma das reféns israelitas libertadas este domingo, ao abrigo do acordo de cessar-fogo com o Hamas, indicou que, "após 471 dias, a Emily está finalmente em casa".
"Quero agradecer a toda a gente que nunca parou de lutar pela Emily ao longo desta provação horrenda e que nunca pararam de dizer o nome dela. Em Israel, na Grã-Bretanha, nos Estados Unidos e em todo o mundo. Obrigada por terem trazido a Emily para casa", disse a mãe de Emily Damari, em comunicado, citado pela Sky News.
Emily Damari, de 28 anos, foi uma das três prisioneiras libertadas e seria a única refém com nacionalidade britânica sob o controlo do Hamas.
Mandy sublinhou que, "apesar do pesadelo da Emily em Gaza ter chegado ao fim, para muitas outras famílias a impossível espera continua", reiterando também que "todos os reféns devem ser libertados e ajuda humanitária deve ser prestada aos reféns que ainda esperam o regresso a casa".
De acordo com a Sky News, que teve acesso a imagens da jovem, Emily já se encontra com a mãe e fez, ainda, uma videochamada com o irmão onde é possível observar a sua mão com ligaduras, após ter sido ferida durante o ataque a 7 de outubro de 2023.
Emily reunited with her mom @DamariMandy ️🇮🇱 pic.twitter.com/UEL3vQMRFk
— Israel Foreign Ministry (@IsraelMFA) January 19, 2025
Apesar de ter crescido em Londres, Emily Damari mudou-se para Israel aos 20 anos, onde se instalou com a família. Foi raptada durante o ataque de 7 de outubro em Kibutz Kfar Aza, no sul de Israel.
De acordo com a Sky News, na altura foi "baleada na mão, ferida por estilhaços na perna, vendada, enfiada na parte de trás do seu próprio carro e levada de volta para Gaza".
Emily is finally back where she belongs—safe in her mother’s arms, still smiling and stronger than ever. pic.twitter.com/ulGlAbJ17n
— Israel Defense Forces (@IDF) January 19, 2025
Já o mês passado, a mãe desta jovem tinha dito que acreditava que a filha ainda estava viva, apesar de saber que o estado de saúde da jovem, com dupla nacionalidade - israelita e britânica - estava a "deteriorar-se a cada minuto".
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