O Hamas já terá enviado a Israel o nome dos reféns que estavam previstos libertar este domingo, avançam publicações locais, citadas pelo Times of Israel.
Segundo esta última publicação, Telavive ainda não confirmou a receção dos nomes dos reféns. Note-se que a ausência desta lista foi a razão que Telavive deu para adiar o cessar-fogo, que começaria às 8h30 /6h30 em Lisboa).
Momentos antes de as publicações avançarem que a entrega já tinha sido feita, o grupo islamita disse também à Reuters que a lista dos reféns a serem libertados hoje, três mulheres, estava quase a ser entregue.
O eventual cessar-fogo está agora num impasse, já que esta é a segunda vez que Telavive trava o acordo - o primeiro acusando o grupo islamita de "tentar extorquir concessões à última hora" e agora pela ausência dos nomes das reféns israelitas a serem libertadas.
A primeira fase do cessar-fogo, repartida por seis semanas, prevê a cessação das hostilidades e a libertação de reféns detidos em Gaza em troca de prisioneiros palestinianos detidos por Israel.
Anunciado na quarta-feira pelos mediadores, o acordo visa, segundo o primeiro-ministro do Qatar, Mohammed ben Abdelrahmane Al-Thani, conduzir a prazo "um fim definitivo da guerra", desencadeada por um ataque sem precedentes do Hamas palestiniano contra Israel a 7 de outubro de 2023, durante o qual os reféns foram raptados.
[Notícia atualizada às 8h24]
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