Netanyahu sublinhou que após a deposição do Presidente Bashar al-Assad, é "uma necessidade vital ajudar as minorias na Síria e prevenir qualquer atividade terrorista contra Israel a partir do território sírio".
O aviso de Netanyahu aconteceu durante um encontro em Jerusalém com Sullivan, de acordo com um comunicado de imprensa do seu gabinete.
Nos últimos dias, Israel realizou ataques em grande escala na Síria para destruir armas estratégicas no país.
Hoje, o chefe de Governo israelita argumentou que Israel "fará o que for necessário para se proteger de qualquer ameaça", razão pela qual afirma ter invadido a zona desmilitarizada na fronteira com a Síria, território deste país.
Sullivan viajou para Israel para conversações com altos funcionários israelitas, focadas nas negociações de cessar-fogo na Faixa de Gaza e na situação na Síria após a queda do regime de Bashar al-Assad.
Na reunião com o conselheiro de Biden estiveram também presentes o ministro da Defesa, Israel Katz, o dos Negócios Estrangeiros, Gideon Saar; o chefe dos Assuntos Estratégicos, Ron Dermer, bem como o chefe da Mossad (o serviço de informações israelita estrangeiro), David Barnea, e o embaixador israelita nos Estados Unidos, Mike Herzog.
De acordo com um porta-voz da Casa Branca, nesta viagem ao Médio Oriente, Sullivan pretende abordar "uma variedade de questões importantes, incluindo os esforços para conseguir a libertação de reféns e um acordo de cessar-fogo em Gaza, bem como os recentes acontecimentos na Síria e as tensões com o Líbano e com o Irão".
O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou este fim de semana que enviará vários responsáveis à região para avaliar os próximos passos na Síria e que ele próprio manterá conversações telefónicas com os líderes da Jordânia, Iraque, Líbano e Israel, países vizinhos da Síria.
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