A França, a Espanha, a Itália, os Países Baixos, a República Checa, a Eslováquia, a Hungria e a Roménia afirmaram, numa declaração conjunta, que o setor químico "é um pilar essencial" das cadeias de valor da indústria europeia.
Este setor sofreu uma queda de 12% na produção em 2023, em comparação com 2019, devido ao aumento dos custos energéticos, bem como à "concorrência agressiva e até desleal" de produtores não pertencentes à UE, acrescenta a declaração, acordada após uma discussão conjunta organizada por iniciativa do ministro francês da Indústria, Marc Ferracci.
"Sem uma ação rápida e forte da Comissão Europeia, os locais de produção de compostos químicos de base, utilizados em muitas cadeias de valor industriais, serão os mais ameaçados", alertam os oito países.
Entre as medidas solicitadas à Comissão Europeia está a "mobilização de instrumentos de defesa comercial", como medidas anti-dumping, anti-subvenções ou cláusulas de salvaguarda, para "lutar contra práticas desleais" de países terceiros.
O executivo comunitário é igualmente convidado a acelerar a transformação do setor, reconhecendo as novas moléculas e as tecnologias avançadas como "estratégicas", e a apoiar a investigação e o desenvolvimento no setor.
Além disso, a Comissão Europeia é convidada a apoiar a competitividade do setor com uma extensão da compensação dos custos indiretos de produção para algumas moléculas estratégicas e electrointensivas.
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