Um homem acusado de assassinar a sua sogra em Madrid, Espanha, em 2020, confessou, mais uma vez em tribunal, o crime, tendo expressando remorsos, mas adormeceu perante o júri popular.
Segundo o La Vanguardia, ao mesmo tempo, a ex-companheira do homem, também acusada, narrou os maus-tratos sofridos e explicou que, embora suspeitasse que o homem tinha matado a sua mãe, não o denunciou por medo.
Esta sexta-feira, o Tribunal Provincial de Madrid concluiu o julgamento do júri. Emilio R.M. e África F.C. estão acusados do assassinato de María Luisa Camacho, de 72 anos, e do subsequente desmembramento do corpo.
O homem admitiu tanto ao juiz como à Guardia Civil que foi ele quem matou a sogra e esquartejou o corpo, alegando que a idosa queria expulsá-los de casa.
Na audiência de hoje, Emílio respondeu brevemente às perguntas do seu advogado, reconhecendo que matou a sogra e que está arrependido de tudo.
"Não consigo perceber como fui capaz de o fazer", disse, adormecendo, minutos depois, na cadeira.
Emílio permaneceu na sala de audiências até ao intervalo da audiência, altura em que foi acompanhado à casa de banho pelo pessoal de segurança. Já no final da sessão, o seu advogado ajudou-o a abandonar a sala de audiências, visivelmente sonolento, sem que tenha sido esclarecido o seu estado.
O Ministério Público pede 18 anos de prisão para Emílio, enquanto pede o arquivamento do processo de África.
A defesa de Emílio alega uma psicose para o ilibar da responsabilidade e a defesa de África pede a sua absolvição, negando o seu envolvimento.
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