Homem condenado a 50 anos no Quénia pelo assassínio de ativista LGBT+

Um tribunal do Quénia condenou hoje a 50 anos de prisão um fotógrafo que assassinou o seu amante, um jovem ativista LGBT+, um caso que suscitou uma forte condenação internacional há dois anos.

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© Getty Images

Lusa
16/12/2024 20:54 ‧ há 2 horas por Lusa

Mundo

Prisão

O corpo de Edwin Chiloba, um estilista e modelo de 25 anos, foi encontrado a 4 de janeiro de 2023 numa mala na berma da estrada no Vale do Rift, no oeste do Quénia.

 

Jacktone Odhiambo, companheiro de quarto e amante de Edwin Chiloba, foi considerado culpado do assassínio por um tribunal da cidade de Eldoret, no Vale do Rift. A sentença foi pronunciada tendo em conta a "forma diabólica" como o crime foi cometido, disse o juiz Reuben Nyakundi.

A autópsia revelou que Edwin Chiloba morreu sufocado, com um pedaço de ganga à volta da boca e do nariz e meias na boca.

"A família da vítima continua a ter mais perguntas do que respostas sobre a razão pela qual um amigo próximo foi quem planeou e executou este homicídio com impunidade", afirmou o juiz, acrescentando que Jacktone Odhiambo não manifestou qualquer remorso.

No Quénia, as pessoas LGBT+ enfrentam insegurança e discriminação numa sociedade predominantemente cristã e conservadora, onde a homossexualidade é tabu, como em muitos países africanos.

As relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo são puníveis por lei, com penas que podem ir até 14 anos de prisão.

Leia Também: Polícia queniana dispersa marcha contra feminicídio e detém manifestantes

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