Fonte oficial do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Iémen garantiu, em comunicado, que "a embaixada da República do Iémen em Damasco retomará os seus trabalhos assim que as instalações da embaixada, que o antigo regime se recusou a entregar, forem recuperadas".
"Estão atualmente em curso as comunicações necessárias através dos canais diplomáticos com as novas autoridades da irmã República Árabe Síria para obter o edifício da embaixada", acrescentou.
A embaixada esteve na posse de representantes dos Houthis, apoiados pelo Irão, que controlam territórios no Iémen, incluindo a capital Saná, até que o regime de Assad lhes pediu que abandonassem o país quando os sauditas retomaram as relações diplomáticas com o presidente deposto em 2023.
O governo de al-Assad tinha reconhecido os Houthis como a autoridade legítima no Iémen, depois de terem tomado o poder em Saná em 2014.
Desde então, os Houthis enviaram dois embaixadores para a Síria, Naif al-Qanis em março de 2016 e Abdullah Sabri em novembro de 2020.
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