"Tal como agimos com força contra os braços terroristas do eixo do mal do Irão [referindo-se ao grupo palestiniano Hamas e ao Hezbollah, do Líbano], também agiremos contra os Houthis. Só que, neste caso, não estamos a agir sozinhos", afirmou o primeiro-ministro, numa mensagem de vídeo.
Netanyahu acrescentou que os Estados Unidos (EUA) e outros países estão envolvidos, porque consideram os Houthis uma ameaça "não só para a navegação marítima internacional, mas também para a ordem mundial", noticiou a agência EFE.
A resposta contra os Houthis, assinalou, será dada com "determinação e sofisticação".
Entretanto, avisou que isso pode demorar algum tempo, pedindo a população israelita para ser "paciente" e seguir as instruções de segurança no caso de os alarmes dos mísseis serem ativados.
Os EUA e o Reino Unido lideram uma coligação naval no Mar Vermelho, que tem atacado repetidamente o grupo rebelde iemenita.
O exército estado-unidense confirmou no sábado que tinha atacado um depósito de mísseis e um comando de controlo em Sana'a, capital do Iémen, num ataque pelo qual os Houthis também culparam o Reino Unido.
Esta reação surge depois de um míssil balístico, disparado pelos Houthis na madrugada de sábado, ter causado pelo menos 16 feridos ligeiros ao atingir um parque infantil perto de Jaffa, uma zona mista onde convivem árabes e judeus, a sul de Telavive.
Desde novembro de 2023, os Houthis realizaram centenas de ataques com mísseis e drones contra navios mercantes e militares nos mares Vermelho e Arábico, bem como em território israelita, embora a grande maioria tenha sido intercetada.
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