Segundo o Daily Mail, o avião da JejuAir que sofreu um acidente e matou 179 pessoas durante a aterragem, na Coreia do Sul, fez 13 voos em apenas 48 horas. A par disso, já tinha apresentado problemas técnicos anteriores.
O Boeing B737-800 teve uma aterragem aparatosa e acabou por colidir contra uma parede, antes de explodir e deflagrar em chamas, naquele que é considerado o acidente aéreo mais mortal do ano.
Os responsáveis pela companhia aérea afirmaram que o avião não tinha “absolutamente nenhum historial” de acidentes ou de problemas de manutenção, mas soube-se hoje que a cauda do avião colidiu com a pista há quase quatro anos.
Descrito como uma “derrapagem da cauda”, no incidente a 17 de fevereiro de 2021 o para-choques preso à parte traseira da fuselagem do avião raspou ao longo da pista durante a descolagem do Aeroporto de Gimpo, na Coreia do Sul.
A companhia porém disse não se ter tratado de um acidente grave e pagou as multas que lhe foram impostas.
Recorde-se que a Coreia do Sul iniciou ontem uma "inspeção completa" a todos os Boeing 737-800 utilizados pelas companhias do país. A Agência Nacional de Segurança nos Transportes dos Estados Unidos reuniu uma equipa de investigadores norte-americanos, incluindo da Boeing, para ajudar as autoridades sul-coreanas no apuramento das causas do acidente.
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