Em comunicados publicados nas últimas horas, as autoridades do Egito, da Arábia Saudita e do Qatar, além da Liga dos Países Islâmicos - com sede na cidade saudita de Jeddah e composta por 57 Estados -, expressaram a sua solidariedade com os Estados Unidos, enviando condolências às famílias das vítimas e os seus desejos de uma rápida recuperação dos feridos.
Todos reiteraram a sua total rejeição da violência em todas as suas formas, bem como de todos os tipos de terrorismo que visam a segurança dos civis.
Na quarta-feira de madrugada, um homem lançou o veículo que conduzia contra uma multidão no movimentado bairro francês da cidade de Nova Orleães, no sul dos Estados Unidos. Pelo menos 15 pessoas morreram, para além do atacante, e mais de 30 ficaram feridas.
O FBI está a investigar este ataque "como um possível ato de terrorismo".
O ataque aconteceu durante as celebrações do Ano Novo e quando a cidade também se enchia de gente para o Sugar Bowl, um jogo de futebol americano universitário que se realiza hoje com a presença de milhares de pessoas.
O Presidente dos EUA, Joe Biden, revelou que o autor do ataque em Nova Orleães, que matou, pelo menos, 15 pessoas, publicou vídeos nos quais admitia ter sido inspirado pelo Estado Islâmico.
"Poucas horas antes do ataque, publicou vídeos nas redes sociais indicando que foi inspirado" pelo Estado Islâmico, referiu Biden, que precisou ter recebido esta informação do FBI.
Num breve discurso a partir da residência de Camp David, perto de Washington, Biden disse que os vídeos revelam também que o autor do crime tinha "vontade de matar".
O Presidente dos EUA referiu ainda que a polícia federal está a investigar se este ataque está ligado à explosão de um Tesla em frente ao hotel do Presidente eleito Donald Trump, em Las Vegas.
Até ao momento, não foram reveladas provas de que os dois ataques estejam relacionados.
Leia Também: Nova Orleães. Câmara de videovigilância captou carro a alta velocidade