De acordo com os dados citados pela agência espanhola Efe, três membros morreram na cidade de Deir al Balah, no centro de Gaza, e os restantes em Khan Yunis, no sul.
Já na quinta-feira, o exército israelita tinha matado Mahmoud Salah, diretor-geral da polícia no sul de Gaza, e Hussam Shahwan, diretor do Departamento de Investigação, na zona humanitária de Mawasi, localizada no sul e no centro da Faixa de Gaza.
Ambos eram responsáveis por garantir a ordem na zona e prevenir atos de vandalismo na distribuição de ajuda humanitária.
Nos últimos meses a polícia de Gaza levou a cabo várias operações no sul da Faixa de Gaza contra grupos que saqueiam camiões de ajuda humanitária.
O saque de veículos é um problema crescente, tendo-se agravado nos últimos meses, razão pela qual a polícia local tem reforçado as operações.
Mais de 700 agentes de segurança encarregues dos comboios de ajuda humanitária, dos quais a população de Gaza depende para sobreviver, morreram desde o início da guerra, segundo dados do Ministério da Saúde controlado pelo Hamas.
A guerra na Faixa de Gaza foi desencadeada por um ataque do Hamas em solo israelita em 07 de outubro de 2023, que provocou cerca de 1.200 mortos e mais de duas centenas de reféns.
Em retaliação, Israel lançou uma operação em grande escala no enclave palestiniano, que matou acima de 45 mil habitantes, segundo as autoridades locais, e deixou o território destruído, a quase totalidade da população deslocada e mergulhada numa grave crise humanitária.
O Tribunal Penal Internacional emitiu em novembro passado mandados de captura contra o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, o antigo ministro da Defesa da Israel Yoav Gallant, e o líder do Hamas, Mohammed Deif, que as forças de Israel dizem estar morto.
Em causa estão as ações israelitas realizadas na Faixa de Gaza e os ataques do Hamas em 07 de outubro de 2023 no sul de Israel.
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