"Condenamos o lançamento de mísseis pela RPDC [República Popular Democrática da Coreia, a sigla oficial da Coreia do Norte] ainda hoje, outra violação de múltiplas resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas", disse o secretário de Estado norte-americano, numa conferência de imprensa conjunta com Cho.
A Coreia do Norte lançou um míssil balístico em direção ao mar do Japão, que terá caído por volta das 12h12 locais (04h12 em Lisboa) fora da Zona Económica Exclusiva do Japão, disse o Ministério da Defesa japonês, na rede social X.
O Governo japonês formou uma equipa especial para recolher informações e estudar possíveis danos, disse o porta-voz do Executivo, Yoshimasa Hayashi.
"A Coreia do Norte lançou um míssil balístico desconhecido em direção ao mar do Leste [o nome dado na península coreana ao mar do Japão]", informou o Estado-Maior Conjunto (JCS, na sigla em inglês) da Coreia do Sul.
O JCS acrescentou que o míssil foi disparado de uma área perto da capital norte-coreana, Pyongyang, mas não revelou mais detalhes por ainda estar a aguardar os resultados de uma análise ao lançamento.
Os militares sul-coreanos reforçaram a vigilância em preparação para possíveis lançamentos adicionais e estão a partilhar informações sobre o míssil com os Estados Unidos e o Japão, acrescentou o JCS.
Este é o primeiro teste de mísseis da Coreia do Norte desde uma salva de mísseis balísticos de curto alcance lançada em 06 de novembro, poucas horas antes das eleições presidenciais nos Estados Unidos.
Na semana passada, a Coreia do Norte testou aquele que disse ser um novo míssil balístico intercontinental de combustível sólido, o mais avançado do arsenal de Pyongyang.
A visita de Blinken faz parte de uma digressão, provavelmente a última, que levará o diplomata também ao Japão e a França, de acordo com um comunicado do Departamento de Estado norte-americano divulgado na sexta-feira .
Na Coreia do Sul, lê-se ainda na nota, Blinken pretende "reafirmar a aliança inquebrável" entre os dois países e discutir formas de "reforçar os trabalhos fundamentais para promover uma região do Indo-Pacífico livre, aberta e próspera".
A Coreia do Sul é um aliado crucial de Washington na região, mas o país está mergulhado num caos político desde que o Presidente Yoon Suk-yeol declarou lei marcial a 03 de dezembro.
Yoon foi destituído pelo Parlamento sul-coreano a 14 de dezembro e aguarda uma decisão do Tribunal Constitucional até junho sobre a sua reintegração ou destituição definitiva.
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